As placas tectónicas e os seus movimentos
No século XIX, começou a surgir a ideia que o aspeto da superfície terrestre mudaria em consequência dos movimentos laterais das massas continentais - mobilismo geológico.
Teoria da deriva continental
É uma teoria proposta por Alfred Wengener a partir de uma série de evidências e estabelecendo uma analogia com o comportamento dos icebergs.
Outrora, os continentes estiveram todos unidos formando um super-continente, Pangea, rodeada por um super-oceano, Pantalassa.
Existem quatro argumentos que defendem esta teoria:
- Argumentos Morfológicos: Os contornos do continente africano e sul americano, encaixam na perfeição.
- Argumentos Geológicos: As rochas no local de encaixe destes dois continentes, têm a mesma idades e são a mesma rocha.
- Argumentos Paleontológicos: Fósseis iguais de plantas e de animais encontravam-se em todos os continentes.
- Argumentos Paleoclimáticos: Depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.
Teoria da tectónica de placas
Esta teoria explica a deriva continental, tendo originado um novo modelo da estrutura da Terra e explica a dinâmica da Terra relacionando-a com os fenómenos de vulcanismo e sismos.
As placas têm três tipos de limites:
- Limites divergentes: Zona do rifte onda há construção de crosta.
- Limites convergentes: Zona de subducção situada na fossa oceânica onde há destruição da crosta.
- Limites conservativos: Não há nem construção nem destruição da crosta, são as falhas transformantes.
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