Bacias hidrográficas
Ordenamento do território: É
o conjunto de processos integrados de organização do espaço biofísico, tendo
como objetivo a sua ocupação, utilização
e transformação de acordo com as capacidades do referido espaço.
Os geólogos têm uma importância fundamental no ordenamento do território. Eles devem interferir: nos
estudos de previsão e prevenção de catástrofes geológicas; nos
estudos do impacte ambiental; na
prospeção e exploração de matérias primas; na
construção de obras de engenharia de grande envergadura; estudo
de medidas para proteção costeira e contribuir com os seus conhecimentos para o
ordenamento do território.
Ocupação antrópica: Ocupação
de grandes zonas da superfície terrestre pelo Homem com consequente modificação
das paisagens naturais.
Dinâmica fluvial
As catástrofes naturais fazem parte de um planeta dinâmico e o Homem conhece as melhores medidas preventivas para minimizar os estragos e até mesmo reduzir o número de mortes.
Riscos geomorfológicos: são as situações de risco geológico associados à morfologia dos terrenos e estão associados a fenómenos de erosão.
Bacias hidrográficas: é uma área de território drenada por uma rede hidrográfica.
Rede hidrográfica: é o conjunto hierárquico de todos os cursos de água.
A água que os rios fornecem, a fonte de alimento quer ao nível de peixe, quer ao nível de solos férteis por deposição de sedimentos nas margens e pelo facto de serem vias de comunicação, fez com que o Homem se fixasse nos seus leitos. Viver junto aos leitos acarreta riscos e por vezes podem ocorrer cheias e inundações que podem ser catastróficas e originar destruição de estruturas e mortes.
Leito do Rio: espaço que ocupam as águas do rio. O leito pode ser: leito ordinério (leito maior), leito de estiagem (leito de seca ou menor) e leito de cheia (leito de inundação).
Os materiais são transportados no leito do rio por suspensão, rolamento, arrastamento e saltação. O rio desempenha um triplo papel geológico: 1. Erosão e meteorização; 2. Transporte; 3. Sedimentação dos materiais rochosos.
A ação de transporte e a velocidade das águas vai diminuindo à medida que se caminha para jusante, assim, os materiais mais pesados e de maiores dimensões vão ficando para montante e os de menores dimensões e mais leves seguem para a foz. Junto
à nascente (MONTANTE), os vales são mais fechados e à medida que se desloca
para a foz (JUSANTE), as
margens são mais largas e mais aplanadas e os vales mais abertos. Junto
à foz, nos rios mais evoluídos, formam-se planícies que resultam da acumulação
dos sedimentos trazidos pelo curso do rio que se designam por planície de inundação e
que correspondem às zonas que ficam inundadas em época de cheias e época em que
há grande deposição de sedimentos, chamados de aluviões.
Cheia: É um aumento do caudal dos cursos dos rios, com elevação e extravasamento do leito normal e inundações nas áreas circunvizinhas. As causas mais frequentes são as precipitações anormais, degelos ou ruturas de barragens. As medidas de prevenção são: espaços verdes juntos aos rios; construção de barragens; utilização de pilares.
As cheias podem também ter muitos benefícios: fertilizam
os solos; o
subsolo fica mais rico em água havendo um reabastecimento das reservas
hídricas subterrâneas; com
a velocidade da água que escoa para o mar, há um encaminhamento das areias para
as praias o que faz com que haja um equilíbrio entre a erosão costeira
e a deposição destes
sedimentos, mantendo-se assim a área costeira; a chegada de fontes
de matéria orgânica que
irá servir toda a diversidade de seres marinhos.
Sem comentários:
Enviar um comentário