sexta-feira, 6 de março de 2015

Bacias hidrográficas

Ordenamento do território: É o conjunto de processos integrados de organização do espaço biofísico, tendo como objetivo  a sua ocupação, utilização e transformação de acordo com as capacidades do referido espaço.

     Os geólogos têm uma importância fundamental no ordenamento do território. Eles devem interferir: nos estudos de previsão e prevenção de catástrofes geológicas; nos estudos do impacte ambiental; na prospeção e exploração de matérias primas; na construção de obras de engenharia de grande envergadura; estudo de medidas para proteção costeira e contribuir com os seus conhecimentos para o ordenamento do território.

Ocupação antrópica: Ocupação de grandes zonas da superfície terrestre pelo Homem com consequente modificação das paisagens naturais.

Dinâmica fluvial

As catástrofes naturais fazem parte de um planeta dinâmico e o Homem conhece as melhores medidas preventivas para minimizar os estragos e até mesmo reduzir o número de mortes.

Riscos geomorfológicos: são as situações de risco geológico associados à morfologia dos terrenos e estão associados a fenómenos de erosão.
Bacias hidrográficas: é uma área de território drenada por uma rede hidrográfica.
Rede hidrográfica: é o conjunto hierárquico de todos os cursos de água.
     A água que os rios fornecem, a fonte de alimento quer ao nível de peixe, quer ao nível de solos férteis por deposição de sedimentos nas margens e pelo facto de serem vias de comunicação, fez com que o Homem se fixasse nos seus leitos. Viver junto aos leitos acarreta riscos e por vezes podem ocorrer cheias e inundações que podem ser catastróficas e originar destruição de estruturas e mortes.

Leito do Rio: espaço que ocupam as águas do rio. O leito pode ser: leito ordinério (leito maior), leito de estiagem (leito de seca ou menor) e leito de cheia (leito de inundação).
     Os materiais são transportados no leito do rio por suspensão, rolamento, arrastamento e saltação. O rio desempenha um triplo papel geológico: 1. Erosão e meteorização; 2. Transporte; 3. Sedimentação dos materiais rochosos.
     A ação de transporte e a velocidade das águas vai diminuindo à medida que se caminha para jusante, assim, os materiais mais pesados e de maiores dimensões vão ficando para montante e os de menores dimensões e mais leves seguem para a foz. Junto à nascente (MONTANTE), os vales são mais fechados e à medida que se desloca para a foz (JUSANTE), as margens são mais largas e mais aplanadas e os vales mais abertos. Junto à foz, nos rios mais evoluídos, formam-se planícies que resultam da acumulação dos sedimentos trazidos pelo curso do rio que se designam por planície de inundação e que correspondem às zonas que ficam inundadas em época de cheias e época em que há grande deposição de sedimentos, chamados de aluviões.

Cheia: É um aumento do caudal dos cursos dos rios, com elevação e extravasamento do leito normal e inundações nas áreas circunvizinhas. As causas mais frequentes são as precipitações anormais, degelos ou ruturas de barragens. As medidas de prevenção são: espaços verdes juntos aos rios; construção de barragens; utilização de pilares.
As cheias podem também ter muitos benefícios: fertilizam os solos; o subsolo fica mais rico em água havendo um reabastecimento das reservas hídricas subterrâneas; com a velocidade da água que escoa para o mar, há um encaminhamento das areias para as praias o que faz com que haja um equilíbrio entre a erosão costeira e a deposição destes sedimentos, mantendo-se assim a área costeira; a chegada de fontes de matéria orgânica que irá servir toda a diversidade de seres marinhos.

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