As 100 maiores descobertas da história - Genética
Poderão ver o filme aqui.
Objetivos:
- Introdução à unidade 5;
- Dar a conhecer e perceber a história da descoberta do DNA.
Resumo:
Quando somos concebidos nos herdamos as caracteristicas genéticas
dos nosso pais.
Leis da
hereditariedade:
George Mendel possuia uma mente naturalmente investigadora e
um profundo amor pela natureza, analisou a questão da herança biológica. Os seus
interesses cientiíficos incluiram pisquisas sobre pantas, meteorologia e
teorias da evolução. Trabalhou num mosteiro e começou a cruzar diferentes variedades
de ervilhas e observar as caracteristicas transmitidas. Percebeu que, ao cruzar
uma ervilha redonda com uma enrugada, o resultado era uma ervilha redonda e não
uma mistura das duas. Contudo numa segunda geração constatou que havia tanto
ervilhas redondas como ervilhas enrugadas. Começou então a fazer experiências
para analisar o porquê de certas características desaparecessem na primeira
geração e o aparecimento delas numa segunda geração. O que observou nas suas
experiências foi o fenómeno biológico que hoje conhecemos como dominancia e
segregação. Pela primeira vez pôde demonstrar que os traços de gerações
sucessivas eram herdados em certas proporções numéricas. Ao apreender essa
ideia, Mendel realizou a primeira grande descoberta da ciência genética. Cada característica
herdada é decidida por um facto que ele apelidou de fatores, dos quais uns são
dominantes e outros recessivos. Os fatores de Mendel denominam-se genes e estes
podem desaparecer na primeira geração mas na segunda geração podem surgir num
quarto dos descendentes.
Os genes estão
localizados nos cromossomas:
Tomas Morgan – Trabalhou com a mosca da fruta. Escolheu a
mosca da fruta pela principal razão da sua rapidez de reprodução. Ele queria
fazer cruzamento de espécies, por isso decidiu usar a mosca da fruta. Um dia
apareceu um motante no seu laboratório, uma mosca de olhos brancos e ele
decidiu cruzar este macho com uma mosca fêmea de olhos vermelhos com no intuito
de saber como iriam ser os seus descendentes. Duas semanas mais tarde ele descobriu
que a primeira geração nasceu toda ela com moscas de olhos vermelhos. Na
segunda geração umas moscas tinham olhos vermelhos e outras olhos brancos,
observsndo ainda que todas as moscas de olhos brancos eram machos. Percebeu então
que todas as espécies têm tipos de cromossomas, sendo que as femininas têm dois
cromossomas XX e as masculinas têm dois cromossomas XY. Morgan apercebeu-se
então de que os genes de olhos brancos eram devido aos machos terem apenas um
cromossoma X. As suas observações foram completamente fundamentais para toda a
genética, já que ele demonstrou que todos os génes estavam alinhados. Doenças
como hemofilia e destrofia muscular provêm de genes defeituosos no cromossoma X
tal como o cancro também pode estar ligado a esse fenómono. Devido à sua
descoberta recebeu o prémio nobel de medicina de 1933.
Os genes controlam
eventos bioquímicos :
George Bidell – Encontrou evidências nas cores dos olhos dos
seres vivos, que atribuiu serem reações químicas na genética. Analisou o bolor
do pão, em que os poros irradiados falhavam na produção dos ingredientes
naturais, como a água e o ar. Concluiu então que isto acontecia devido à ausência
de uma enzima. Graças a ele obtivemos
uma compreensão fundamental do que os génes fazem.
Transfusões:
Barbara Mcclintock – Em 1942, foi trabalhar para um
laboratório em Nova Iorque. Decidiu estudar a genética do milho. Notou que a
correlação existente entre a cor de um grão e a quebra que ocorria a num dos
seus cromossomas. Descobriu que certos genes estavam em posições diferntes e em
ocasiões diferentes. Comparou a estrutura do cromossoma da planta e do grão. O
seu trabalho foi ignorado e rejeitado, mas continuou o seu trabalho em
laboratório e em 1983 recebeu o prémio nóbel de medicina.
O DNA carrega um material
genético:
Alfred Hershey e Marta Chase – Estudaram os bacterióficos,
um virus conhecido por infetar bactérias. O virús instala-se na bactéria e
obriga esta a produzir mais virus. Os bacterióficos consistem em dois
componentes simples, o primeiro numa capa proteíca e no segundo a existência
duma substância o DNA. Eles concluíram que o DNA era o agente capaz de
controlar a célula hospedeira e não a proteína. Graças a eles conseguimos então
compreender a verdadeira identidade do DNA e o seu material genético é a base
da vida.
A dupla hélice:
James Watson – Tabalhava para descubrir o segredo da
molécula do DNA. Os cientitas sabiam que o DNA era constituído por quatro
bases: Adenina, Citosina, Guanina e Timina. Puderam chegar a algumas conclusões através do
raio-x, uma técnica que consiste em fazer incidir um feixe de raio-x sobre uma
molécula de DNA cristalizada, capturando uma imagem opaca da sua estrutura
interna numa placa fotográfica. Começaram assim a construir um molde
tridimencional da molécula de DNA. O seu modelo mostrava que a molécula de DNA
era uma dupla hélice que era capaz de se separar e de formar cópias das mesmas
com a mesma informação genética codificada.
Rosaline Franklin – Contriubíu para a descuberta da estrutura da molécula de
DNA.
Uma célula contém
citoplasma e um núcleo que no seu interior contem vários filamentos de DNA.
RNA mensageiro:
Já se sabia que o DNA era responsável pela produção de proteínas
que residem no citoplasma e que as
células com grande produção de proteína concebiam um grande quantidade de RNA.
É bastante parecida com o DNA mas com apenas um filamento e não dois.
O código genético:
Marshall Berman – Ele já sabia que havia vinte aminoácidos
envolvidos na produção de proteínas e que tanto o DNA como o RNA também são
constituído por 4 bases azotadas. Descobriu-se então que quando 3 das bases se
alinhavam numa sequência específica formavam um código que gerava a produção de
um aminoácido específico. Demoraram apenas um ano a descobrir o primeiro código
mas levaram 5 anos a decifrar todos os sessenta e quatro códigos, concluindo
que todos os seres vivos têm um mesmo código.
Enzimas de Restrição:
Hamilton Smith – Antes pensavam que as bactérias eram
completamente vulneráveis à invasão dos bacterióficos, mas uns anos depois veio
a descubrir-se que havia uma falha que provava que certos tipos de bacérias podiam
ser invadidas por bacterióficos. Ele descobriru que algumas proteínas resistiam
ao virús cortando o seu DNA viral em pedaços, o que impedia ao virus de dominar
a bactéria, a que foram chamadas enzimas de restrição. A enzima de restrição
cortava o DNA sempre no mesmo sítio.
Spilicing alternativo
do DNA:
Com a descoberta do RNA mensageiro, os cientitas desvendaram
o processo em que o DNA comunica instruções para a produção de proteínas no
citoplasma. Eles acreditavam que as instruções eram codificadas por um gene no
DNA para um tipo de RNA mensageiro que produzia uma determinada proteína. Esta
teoria foi contestada, quando se constatou que múltiplos RNA mensageiros
produziam uma grande quantidade de proteínas.
DNA minisatélite:
Jefferys - Descobriu uma variante do DNA formada por
sequências idênticas de DNA que se repetiam continuamente, chamando-as de DNA
minisatélite. Descobriu-se assim a primeira impressão digital. Comparou-se o
DNA de um menino e o DNA da sua mãe e os resultados assumiram uma parecença
muito grande, o que levou à conclusão de que o menino era seu filho.
RNA de interferência:
Tem como aplicação: 1º compreender o novo mecanismo
biológico; 2º poder ter um aspecto geral do que os genes fazem, observando o
que eles fazem; 3º poder usar a genética de modo terapêutico, curando doenças.
25 000 Genes:
O genoma é a sequência genética. A primeira coisa que descobriu
foi que havia uma pequena fração dos génes ou seja que em vez de 300 000 génes,
havia apenas 26 000 génes o que faz com que a diferença entre os seres humanos
seja mínima. Os mamíferos contêm exatamente quase todos os mesmos génes, mas
estes diferenciam-se de cromossoma para cromossoma.
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