terça-feira, 10 de junho de 2014

Experiência de Malpighi

         Para compreender onde e como circulam os compostos orgânicos, Marcelo Malpighi, no séc. XVII fez a seguinte experiência:

  • Seccionou uma planta em forma de anel, tendo o cuidado de extrair todos os tecidos à volta do xilema, incluindo o floema. 
  • Retirou todas as folhas abaixo do corte. 
  • Passado uns dias pode verificar que a planta na parte superior do corte ainda estava viçosa e que no corte, no bordo superior havia um "inchaço" cicatrizado e no bordo inferior não existia.

          Às folhas da planta na parte superior do corte eram-lhes fornecido a água e sais minerais, substâncias necessárias à produção de matéria orgânica, isto porque Malpighi não seccionou o xilema. As plantas elaboravam a seiva elaborada que é enviada para o floema na parte superior do corte, quando este ao descer encontra obstrução e acumula-se provocando o "inchaço" – entumescimento - aumento de volume, no bordo superior. Enquanto a parte inferior ao corte da planta tiver reservas de compostos orgânicos, a planta vive. Quando as reservas acabam, as raízes deixam de absorver a água e os sais minerais e a planta morre.

A experiência de Zimmermann

          Para conhecer composição do Floema, Zimmermann em meados do séc. XX pegou num pulgão que se alimentava e anestesiou-o, cortou-lhe o estilete (armadura bucal) de forma a que este fica-se preso na planta. Observou que o floema estava sempre a sair (horas) da planta.
          Retirou a amostra do fluido e estudou a sua composição.Verificou que as substâncias que compunham o fluido eram: sacarose, nucleótidos, hormonas, aminoácidos e iões orgânicos. Com esta experiência, para além da composição do floema, pode-se concluir que o floema está sob pressão.

A experiência de Munch, 1926

A deslocação de materiais no floema tem sido explicada pela teoria do fluxo de massa proposta pelo Munch. Munch utilizou dois recipientes, um com uma solução concentrada em sacarose, mergulhado no frasco A, e outro recipiente com uma solução de sacarose mais diluída, mergulhado no frasco B. Ambos tinham membranas permeáveis à água e impermeáveis à sacarose. Os recipientes estavam ligados por um tubo de vidro.Verificouque havia entrada de água do frasco B (meio hipotónico) para o recipiente A (meio hipertónico), criando uma pressão que obrigou a solução a deslocar-se para B. A água do recipiente A, desloca-se para o frasco B a sacarose passa para o fraco B.O fluxo pára quando as concentrações se igualam nos recipientes A e B. Se se adicionar sacarose ao frasco A, nunca pára.

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